A febre do Oropouche, uma arbovirose transmitida principalmente pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido como maruim, tem apresentado aumento significativo de casos no Brasil. Em 2024, foram registrados mais de 7.653 casos da doença em todo o país, com maior incidência nos estados da região Amazônica.
No Espírito Santo, o município de Domingos Martins confirmou 27 casos de febre do Oropouche, concentrados principalmente no distrito de Biriricas. As autoridades locais reforçaram as medidas de prevenção, orientando a população sobre o uso de repelentes, roupas de manga longa e a manutenção de ambientes limpos para evitar a proliferação do vetor.
Os sintomas da febre do Oropouche incluem febre alta, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulares, náuseas e, em alguns casos, diarreia. Embora raramente evolua para formas graves, a doença pode ser debilitante, com sintomas que podem retornar após algumas semanas.
O Ministério da Saúde monitora o cenário epidemiológico e tem atuado no combate ao vetor, na vigilância epidemiológica das arboviroses e na prevenção do Oropouche em todo o país. A pasta destaca a importância de os profissionais de saúde diferenciarem essa doença de outras arboviroses, como a dengue, por meio de aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais, para orientar as ações de prevenção e controle.
A expansão da febre do Oropouche para além da região Amazônica, incluindo casos em estados como o Espírito Santo, acende um alerta para a necessidade de intensificação das medidas de prevenção e controle. A população deve estar atenta aos sintomas e buscar atendimento médico ao menor sinal da doença, evitando a automedicação e seguindo as orientações das autoridades de saúde.