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No último domingo (11), diversos boatos circularam alegando que um balão teria "caído" na BR-262 e que outro teria “caído” em uma área de mata, deixando feridos e acionando o Corpo de Bombeiros. No entanto, essas informações são falsas.
O que de fato ocorreu foi que um piloto precisou realizar um pouso no km 88 da BR-262 devido à baixa visibilidade causada pela neblina. A medida foi tomada para garantir a segurança dos quatro turistas a bordo. A equipe de apoio terrestre, responsável pelo resgate e transporte do cesto do balão, fechou temporariamente a rodovia para auxiliar no pouso, que ocorreu de forma segura e liberou o tráfego em poucos minutos. Segundo a empresa responsável, o balão tinha gás suficiente para mais de duas horas de voo, e o pouso por volta das 8h24 foi uma decisão estratégica do piloto, após cerca de 30 minutos de passeio.
Uma das passageiras, Estefany Zaager, relatou: "Sempre via as pessoas postando fotos lindas do balão e quis fazer o passeio. Foi tudo maravilhoso. O piloto explicou que havia mais neblina do que o usual e achou melhor adiantar a descida. Tentou pousar em uma área de pasto, mas como o acesso era difícil, optou pela BR, que era mais segura. A descida foi tranquila e até brindamos quando chegamos."
O balão é uma aeronave tripulável, mas não dirigível, o que exige medidas especiais para preservar a segurança dos passageiros. Há a possibilidade de realizar pousos na BR-262, sempre priorizando a segurança. O piloto consegue informar a equipe de solo alguns minutos antes sobre o local de pouso, para que as providências necessárias sejam tomadas ao redor do local.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) não foi acionada, já que o pouso e a liberação da via foram rápidos.
No mesmo dia, em outro local, um segundo, o balão ES 02, realizou um pouso em uma propriedade rural em Redentor, no município de Alfredo Chaves. O local, de difícil acesso e topografia íngreme, foi escolhido pelo piloto devido à falta de condições para continuar o voo após 1h30 no ar. A bordo estava uma idosa de 75 anos, que precisou de auxílio do Corpo de Bombeiros para a remoção segura devido às dificuldades de locomoção.
Os pilotos mantêm comunicação constante com a equipe de solo via rádio, satélite e telefone, e possuem instrumentos de navegação e climatologia em tempo real. Com mais de 5 mil horas de voo acumuladas, eles operam com as devidas autorizações da Prefeitura de Domingos Martins e da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Para mais informações, siga: @voe.pedraazul
