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Reprodução: Chiquinho Brazão - CAIO CÉSAR/CMRJ

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Polícia

Deputado Chiquinho Brazão é preso como suspeito de envolvimento na morte de Marielle Franco

Deputado federal e autoridades detidos em operação contra mandantes da morte da ex-vereadora do Rio.

Redação Pedra Azul News

25/03/2024 - 00:00:00 | Atualizada em 10/04/2024 - 18:35:42

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Reprodução: Chiquinho Brazão - CAIO CÉSAR/CMRJ

Na manhã do último domingo (24), a Polícia Federal conduziu uma operação visando os supostos mandantes do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco, ocorrido em 2018. Entre os detidos estão o deputado federal Chiquinho Brazão, seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, e o ex-chefe da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e da Polícia Civil do RJ, delegado Rivaldo Barbosa.

A operação, apelidada de Murder Inc., resultou em 12 mandados de busca e apreensão, incluindo a residência do delegado Giniton Lages, ex-chefe da Delegacia de Homicídios do Rio.

Segundo informações da Polícia Federal, a ação conta com o apoio da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Os alvos principais são os supostos autores intelectuais do crime de homicídio, além de serem investigados os crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.

Chiquinho Brazão, delatado pelo assassino de Marielle, Ronnie Lessa, que possui vínculos com milícias na Zona Oeste do Rio, negou as acusações, declarando publicamente compartilhar as mesmas posições políticas que Marielle, considerando a delação apenas um relato de um criminoso.

A decisão sobre a manutenção da prisão de Chiquinho Brazão será tomada pela Câmara dos Deputados.

Domingos Brazão, com histórico de suspeitas que incluem corrupção, fraude, improbidade administrativa, compra de votos e homicídio, foi preso anteriormente na Operação Quinto do Ouro. Apesar disso, retornou ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.

Já Rivaldo Barbosa, prometeu pacificar a relação da polícia com a parte política do Rio, mas é acusado de obstruir investigações sobre a morte de Marielle, recebendo, segundo a denúncia, R$400 mil para tal.

Deputado Chiquinho Brazão é preso como suspeito de envolvimento na morte de Marielle Franco
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