A taxa de desemprego no Brasil continua em ascensão, chegando a 7,9% no trimestre encerrado em março, conforme revelado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do IBGE. Enquanto isso, o rendimento médio registra crescimento de 1,5% no trimestre e 4% no ano, atingindo R$ 3.123.
Segundo a pesquisa, o número de desempregados no país cresceu 6,7%, totalizando 8,6 milhões de pessoas. Entretanto, há uma redução de 8,6% no acumulado do ano, equivalente a 808 mil pessoas.
Em relação aos empregados, houve uma diminuição de 0,8% no trimestre, totalizando 100,2 milhões de pessoas empregadas. Contudo, ao longo do ano, houve um acréscimo de 2,4%, representando 2,4 milhões de pessoas ocupadas. A taxa de ocupação da população em idade de trabalhar ficou em 57%, recuando em relação ao trimestre anterior, mas subindo 0,9 ponto percentual em relação ao ano anterior.
Quanto aos tipos de emprego, o número de empregados com carteira assinada no setor privado permaneceu estável no trimestre, enquanto os sem carteira registraram um aumento. Os trabalhadores por conta própria e os empregadores mantiveram-se estáveis, mas os trabalhadores domésticos apresentaram uma queda.
A taxa de informalidade foi de 38,9% da população ocupada, registrando uma ligeira queda em relação ao período anterior.