No último sábado, 16/11, de forma grosseira, vulgar e polêmica, a primeira-dama do Brasil, Rosângela "Janja" da Silva, causou controvérsia durante o G20 Social, evento paralelo à cúpula do G20 realizado no Rio de Janeiro. Durante seu discurso sobre a necessidade de regulamentar as redes sociais para combater a desinformação, Janja xingou o bilionário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), que deverá integrar o governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Em tom irônico, ela afirmou que o som de uma buzina de navio remetia a Musk e declarou: "Não tenho medo de você, f***-se, Elon Musk."
Em resposta, Musk postou um emoji rindo e insinuou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva perderia a próxima eleição.
A situação se agravou quando Janja fez comentários considerados insensíveis sobre o suicídio de Francisco Wanderley Luiz, ocorrido na Praça dos Três Poderes. Referindo-se ao episódio, ela declarou: “O bestão lá acabou se matando com fogo de artifício.”
A repercussão foi imediata e negativa, tanto no Brasil quanto internacionalmente. Diplomatas brasileiros e membros do governo Lula criticaram as declarações da primeira-dama. Fontes do alto escalão do Itamaraty classificaram os comentários como “desnecessários” e alertaram que poderiam dificultar ainda mais a relação entre os governos de Lula e Trump.
Além disso, diplomatas chineses, em meio aos preparativos para a visita do presidente Xi Jinping ao Brasil, manifestaram insatisfação com as frequentes intervenções de Janja. Relatos indicam que os chineses pediram que a primeira-dama fosse excluída de agendas bilaterais e reuniões oficiais, reforçando a necessidade de seguir estritamente os protocolos diplomáticos.
Após a troca de ofensas entre Janja e Elon Musk, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentou amenizar a situação durante um discurso na Aliança Global Contra a Fome. Lula destacou: "Não temos que xingar ninguém, apenas nos indignar."