O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou um investimento de R$ 3,5 bilhões em ações publicitárias ao longo de 2025. O objetivo é melhorar a imagem do governo e ampliar a comunicação sobre suas políticas públicas, especialmente em áreas sociais e administrativas.
Os contratos de publicidade envolverão 21 órgãos governamentais, incluindo iniciativas como Pé-de-Meia e Mais Especialistas, além de empresas estatais como Correios, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.
O governo justifica o alto investimento em publicidade como uma forma de garantir que a população esteja ciente das ações e dos benefícios dos programas públicos. O esforço tem como foco reforçar a imagem da administração e aumentar a transparência das políticas governamentais.
Os maiores orçamentos de publicidade foram destinados ao Banco do Brasil (R$ 750 milhões), à Secom (R$ 562,5 milhões) e à Caixa Econômica Federal (R$ 468,1 milhões). Por outro lado, a Infraero é a que possui o menor valor reservado, com R$ 7 milhões anuais.
A medida gerou discussões no meio político e entre especialistas. Alguns críticos apontam que os recursos poderiam ser melhor aplicados em áreas como saúde e educação, sugerindo que a publicidade é um gasto excessivo. Por outro lado, defensores da estratégia afirmam que a publicidade é essencial para informar a população sobre os serviços e iniciativas oferecidos pelo governo.