Cleiton Matheus Sabino, ativista, empreendedor e ex-candidato a vereador pelo Partido Novo em Duque de Caxias (RJ), foi brutalmente assassinado. Conhecido como “Cleitinho da Saúde”, ele desapareceu no dia 10 de março e, segundo as investigações, teria sido morto no mesmo dia. Segundo informações, seu corpo foi encontrado esquartejado em uma comunidade carente da cidade.
Por se tratar de um ativista político de direita, o caso recebeu pouca atenção e repercussão da imprensa nacional.
Sabino ganhou notoriedade por suas denúncias contra corrupção e irregularidades na gestão pública local. A suspeita é de que sua atuação política tenha relação com o crime, levantando questionamentos sobre a segurança de ativistas que combatem a corrupção no Brasil.
O Partido Novo manifestou indignação e exigiu uma investigação rigorosa: “Diante do brutal assassinato, pedimos urgência nas investigações e que as autoridades competentes atuem com transparência para que os responsáveis sejam identificados e punidos.”
Embora o partido tenha afirmado se tratar de um assassinato, a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) informou que, segundo a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), até o momento não houve acionamento formal nem registro de desaparecimento com essas características. No entanto, com base em informações divulgadas nas redes sociais, os agentes instauraram um inquérito para apurar a veracidade dos fatos.
O partido anunciou que buscará mobilização em nível federal para reforçar a segurança pública e evitar que crimes semelhantes ocorram no futuro. Entre as medidas defendidas pela bancada do NOVO no Congresso, estão a redução da maioridade penal, o endurecimento de regras para progressão de pena e liberdade provisória, maior rigor em audiências de custódia e o isolamento de líderes do crime organizado.
O senador Eduardo Girão prestou condolências à família e afirmou que acionará as autoridades estaduais para garantir que o caso não fique impune.