Em 2019, então governador do Maranhão, Flávio Dino afirmou em uma entrevista ao programa Segunda Chamada do canal MyNews: "Sou comunista, graças a Deus". Flávio Dino foi filiado ao PCdoB (Partido Comunista do Brasil) por 15 anos e foi eleito governador do Maranhão por essa sigla, ou seja, Flávio Dino sempre se declarou abertamente comunista.
Em resumo, o comunismo é uma ideologia política e econômica que busca uma sociedade sem classes, sem propriedade privada dos meios de produção e sem Estado, visando alcançar a igualdade social e econômica.
Quando o comunismo é implantado, ele tende a resultar em regimes totalitários, nos quais o Estado exerce controle absoluto sobre a sociedade e suas instituições, negando a espiritualidade e os valores religiosos (ateísmo), promovendo o coletivismo e igualitarismo forçado. Além disso, busca alcançar seus objetivos através da subversão cultural, influenciando a maneira como as pessoas pensam e percebem o mundo.
Historicamente, todos os regimes comunistas foram ditaduras. Atualmente temos Cuba, Coreia do Norte, China, Laos, Vietnã.
Hoje muitas pessoas negam várias realidades, uma delas é a negação da maldade, e o maior exemplo da negação da maldade é o comunismo e todos os horrores que causou.
O fato de muitas pessoas hoje em dia, sobretudo os jovens, acreditarem na viabilidade do comunismo — e até que ele é moralmente superior — prova que elas não conhecem nada da história do comunismo. Portanto, elas não temem o comunismo — o que significa que esse mal pode se repetir.
De acordo com “O Livro Negro do Comunismo”, escrito por seis estudiosos franceses e publicado, nos Estados Unidos, pela Harvard University Press, a quantidade de pessoas assassinadas — não pessoas mortas em combate, e sim civis comuns tentando viver suas vidas — pelos regimes comunistas foram:
— América Latina: 150 mil.
— Vietnã: 1 milhão.
— Leste Europeu: 1 milhão.
— Etiópia: 1,5 milhão.
— Coreia do Norte: 2 milhões.
— Camboja: 2 milhões.
— União Soviética: 20 milhões (muitos estudiosos acreditam que o número seja consideravelmente maior).
— China: 65 milhões.
Esses números são bastante tímidos. Só na Ucrânia, por exemplo, no antigo regime soviético e o Partido Comunista Ucraniano ajudaram a matar de fome entre 5 e 6 milhões de pessoas em dois anos. É quase inconcebível que apenas 14 milhões de outros cidadãos soviéticos tenham sido assassinados.
E, claro, esses números não descrevem o sofrimento enfrentado por centenas de milhões de pessoas que não foram assassinadas: as sistemáticas violações à liberdade de expressão e religiosa, de abrirem uma empresa e até de viajarem sem permissão do partido; a ausência de imprensa e judiciário não-comunistas; a pobreza de quase todos os países comunistas; a prisão e tortura de povos inteiros; e, claro, o trauma sofrido por centenas de milhões de amigos e parentes dos assassinados e presos.
É fácil perceber a escuridão, enquanto encarar a luz pode ser mais desafiador. A presença de um ministro no Supremo Tribunal Federal, que se identifica como comunista e exibe atitudes autoritárias tanto em sua atuação como ministro quanto ao longo de sua carreira, nos causa séria preocupação.
Apesar das preocupações, não percamos a esperança.
Por GESIEL REZENDE