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Imagens de satélite flagram a gravidade do corredor de fumaça formada em diversas partes do Brasil

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Brasil

Pantanal e Amazônia: fumaça de queimadas se espalham pelo Brasil e afetam 10 estados

População aguarda manifestação dos artistas.

Redação Pedra Azul News

21/08/2024 - 00:00:00 | Atualizada em 21/08/2024 - 12:53:06

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Imagens de satélite flagram a gravidade do corredor de fumaça formada em diversas partes do Brasil

A fumaça provocada pelas queimadas que assolam a Amazônia e o Pantanal está se espalhando por diferentes estados do Brasil, afetando regiões do Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Relatórios indicam que a fuligem já foi identificada em estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Acre, Rondônia, Amazonas, além de áreas do Paraná, Minas Gerais e São Paulo.

De acordo com a MetSul Meteorologia, a fumaça está sendo transportada por uma corrente de jatos de ar quentes e secos, comuns nesta época do ano, que circulam a aproximadamente 1,5 mil metros de altitude, criando um corredor de fuligem pelo território nacional.

O fenômeno é mais severo no Amazonas, em Roraima e no Pará, onde a fumaça atinge a superfície com maior intensidade. Segundo dados do Programa de Observação da Terra da União Europeia (Copernicus), o impacto é notável também nos estados do Sul, especialmente em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, onde os poluentes em suspensão deixaram o céu acinzentado e nebuloso.

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (Noaa) também detectou a alta densidade de fumaça que se estendeu para países vizinhos como Peru, Bolívia e Paraguai. Em território brasileiro, cidades como São Paulo, Ponta Grossa (PR), Corumbá (MS) e Itaquaquecetuba (SP) enfrentaram níveis críticos de poluição atmosférica, com o ar classificado como "insalubre" ou até mesmo "perigoso", devido à concentração de partículas finas como as PM2.5 e PM10, derivadas de fuligem e queimadas.

O Brasil chegou a liderar o ranking mundial de pior qualidade do ar, segundo o Air Quality Index. A situação crítica ocorre em meio a um recorde de incêndios florestais no país. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que foram registrados 88,9 mil focos de queimadas até 19 de agosto, número superado apenas em 2004, 2007 e 2010. No Pantanal, os 7,7 mil focos de incêndio deste ano representam o maior número da série histórica iniciada em 1998.

Em termos de área devastada, o cenário é alarmante. Mais de 113 mil quilômetros quadrados foram destruídos pelo fogo entre janeiro e julho deste ano, sendo o Cerrado a região mais afetada, com metade do total. Este número é 65% maior do que o registrado no mesmo período de 2023.

Pantanal e Amazônia: fumaça de queimadas se espalham pelo Brasil e afetam 10 estados
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