Em São Paulo, o primeiro caso de varíola do macaco foi confirmado ontem (08). Um homem de 41 anos que teria viajado para a Espanha e Portugal apresentou sintomas como febre e dor muscular no dia 28 de maio. Outro caso também está em investigação em São Paulo. Trata-se de uma mulher de 26 anos sem histórico de viagens ou contato com pessoas contaminadas.
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Outros oito casos estão sendo investigados, de acordo com a Sala Situação, do Ministério da Saúde: dois em Santa Catarina; dois em Rondônia; um caso em SP; outro em Pacatuba (CE); um em Porto Alegre e outro em Corumbá (MS).
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Já são mais de mil casos registrados em 29 países que não são considerados endêmicos para o vírus. A transmissão comunitária é, agora, uma preocupação real para a Organização Mundial da Saúde (OMS). Nenhum óbito foi confirmado até o momento.
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O Diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom, aconselha que os países afetados se empenhem no rastreamento, testes e diagnósticos. Além disso, já há vacinas e antivirais aprovados para a varíola do macaco, no entanto, como a oferta é limitada, não se recomenda a vacinação em massa.
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O vírus é transmitido de uma pessoa para a outra por gotículas respiratórias, roupas de cama, durante o sexo, beijo e qualquer contato próximo com pessoas que apresentem sintomas.
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Os sintomas podem incluir febre, dor de cabeça, dor muscular, linfonodos inchados, cansaço, calafrios e dor nas costas. As feridas na pele são semelhantes à catapora ou ao sarampo. Elas aparecem primeiro no rosto e depois se espalham. Apenas as pessoas com a doença precisam ser isoladas.
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*Com informações da CNN Brasil