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O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) anunciou neste domingo, 23, a decisão de encerrar a greve dos professores das universidades federais, em vigor desde abril. A decisão foi aprovada com 33 votos favoráveis de instituições filiadas, contra 22 votos contrários. Na quarta-feira, 26, o Andes-SN comunicará formalmente a decisão ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e assinará um acordo. A greve deverá ser completamente encerrada até 3 de julho.
Nos últimos dias, alguns servidores já haviam votado pelo fim da paralisação, como os professores da Universidade de Brasília (UnB). O governo Lula (PT) ofereceu um reajuste em duas parcelas, com 9% a serem pagos em janeiro de 2025 e 3,5% em abril de 2026, enquanto a categoria reivindicava um aumento ainda neste ano.
No entanto, os professores da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) decidiram continuar com a paralisação. A greve na UFES, iniciada em 15 de abril, permanece após uma assembleia realizada na última sexta-feira, 21, onde a Associação dos Docentes da UFES (Adufes) votou pela continuidade da greve.
Segundo a Adufes, essa decisão foi uma resposta ao Comando Nacional de Greve (CNG) sobre a continuidade da paralisação e a assinatura do acordo com o governo federal. A Adufes informou que, junto com outras 19 universidades, votou pela permanência da greve na rodada de assembleias realizada antes da decisão do CNG. Agora, com a maioria das 35 instituições votando pelo fim da greve, uma nova rodada de assembleias será realizada até 3 de julho para decidir os próximos passos.
Durante este período, o Comando Local de Greve (CLG) da Adufes se reunirá nesta terça-feira, 25, para convocar uma nova assembleia. Segundo a Adufes, todas as deliberações serão tomadas na próxima assembleia, ainda sem data definida.
