A partir da próxima segunda-feira (31), os preços dos medicamentos comercializados no Brasil sofrerão um reajuste de até 5,06%. O aumento foi autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e segue a metodologia de correção anual baseada na inflação acumulada.
O reajuste afeta milhares de produtos disponíveis em farmácias e drogarias, impactando diretamente o orçamento dos consumidores, especialmente aqueles que dependem de remédios de uso contínuo. O percentual foi calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, além de outros fatores que influenciam os custos da indústria farmacêutica, como variações cambiais e custos de produção.
Apesar do aumento, as farmácias não são obrigadas a aplicar o reajuste imediatamente, o que pode gerar diferenças de preços entre os estabelecimentos. Especialistas recomendam que os consumidores pesquisem antes de comprar e fiquem atentos a programas de descontos oferecidos por laboratórios e farmácias populares.
O setor farmacêutico destaca que os aumentos seguem um controle regulatório rígido e que o reajuste anual busca garantir a estabilidade do mercado. No entanto, entidades de defesa do consumidor alertam para o impacto no acesso a medicamentos essenciais, especialmente para a população de baixa renda.
Diante do novo reajuste, consumidores devem planejar suas compras e verificar alternativas para minimizar os efeitos da alta nos preços dos remédios.