A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou novas medidas a serem adotadas em aeroportos e aeronaves do Brasil. A determinação se dá em virtude do fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) causada pelo novo coronavírus. O uso é obrigatório apenas para pessoas com sintomas gripais, àquelas com alguma vulnerabilidade, gestantes, imunocomprometidos e idosos.
Outras medidas de segurança devem continuar, como a disponibilização de álcool em gel, procedimentos de limpeza e desinfecção, cuidados com a climatização e organização do desembarque em fileiras.
A decisão foi tomada, segundo a Anvisa, levando em consideração uma avaliação criteriosa do cenário epidemiológico no Brasil e no mundo, observação do comportamento com características de sazonalidade da pandemia, prospecção de dados e estudos científicos.
Apesar da nova Resolução, a Agência continuará recomendando o uso de máscara, inclusive por meio de avisos sonoros em aeronaves. Segundo o diretor Alex Campos, relator da matéria, “A ausência de impactos negativos em projeções realizadas para flexibilização das medidas de saúde pública não colocaâ¯em dúvida a eficácia das máscaras como medida de prevenção coletiva contra a Covid-19, utilizadas de forma racional e oportunaâ¯em cenários críticos e incertos do comportamento da pandemia. Contudo, as análisesâ¯realizadas consideraramâ¯o contexto epidemiológico atual da doença no Brasil e no mundo, e demonstraram que o avanço daâ¯vacinação permiteâ¯a flexibilização das medidas restritivas coletivas adotadas com foco na contenção dessa doença.”
Um fator importante para a decisão foi a queda nos indicadores de novos casos e estabilidade no número de óbitos por Covid-19. A Anvisa também atribuiu o novo cenário à vacinação da população, que reduziu os índices de fatalidade e contribuiu para o relaxamento das medidas sanitárias.
As medidas sanitárias mantidas foram: disponibilização de álcool, procedimentos de limpeza, sistemas de climatização, desembarque por fileiras e avisos sonoros com adaptação. A Anvisa garante que continuará vigilante ao cenário epidemiológico.
Fonte: Anvisa